terça-feira, 25 de janeiro de 2011

QUE BOBA SOU EU QUE NÃO....

Que boba sou eu que não percebi
Que não caibo em nenhum coração
Que a mim não me sobra
Nada mais que a solidão !...
Que boba sou eu que não entendi
O porquê da minha indignação
Se sempre soube que para alguns a vida é soma
Enquanto que para outros é subtração!...
Que boba sou eu que não aprendi
A desprender-me do real e viajar na ilusão
Me contentando em ser feliz num mundo
Que só existe na minha imaginação!...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

gritos de agunia

Mergulhada na solidão,
Solto gritos de agonia.
Fechada e enclausurada.,
Quase como um acto de delírio,
Os punhos vão de encontro aos vidros,
Baços e ofuscantes,
Lançando um brilho estonteante.
Estilhaços voam pelo ar,
Penetrando a minha pele morena.
Mas no lugar do que devia ser uma fenda de fuga,
Surgiu aço,
Impossível sequer de riscar.
Como posso eu escapar ao meu próprio pensamento?
Cruzados pela loucura que de mim se apodera.
Não consigo,
Não consigo resistir ao estado de demência,
Enfraquecida por meses de insistência.
Deixo-me levar pela eterna melancolia,
Encostada à parede fria.
E apenas quando este nó se soltar,
E eu me puder finalmente movimentar,
Poderei voltar a sonhar e idealizar















amizade!

A VERDADEIRA AMIZADE
É LEGAL A SUA ESSÊCIA
DE AMIGO DE IRMÃO,
ACIMA DE TUDO É SINCERA
SE MAGOADA,FALA
NÃO GUARDA RESSENTIMENTOS
REPARTE-OS COM O AMIGO,
NÃO OCULTA EM PENSAMENTOS,
POR MAIS QUE DOA,SEMPRE FALA A VONTADE
ESTÁ É A VERDADEIRA AMIZADE!


"A AMIZADE É A FORMA DOCE DO AMOR"

"TEXTO CRIADO EM HOMENAGEM A AMIZADE DE WESLEY E PATY"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

quem de nós...

Bailam cruéis intenções
de solidões aladas.
Gritam gargantas sedentas,
de beijos não dados!
Explodem paixões em corações mortos!
E se revelam intenções,
por debaixo da pele...
Sangue correndo quente,
bocas beijando os dentes...
Vampiros de emoções
nos sugamos plenamente;
em teus olhos meu desejo,
se revela pouco a pouco...
Na verdade não reconheço,
quem de nós dois...
È mais louco!

domingo, 16 de janeiro de 2011

ciclo imortal

Finalizando o meu eterno ciclo
Vejo o que não posso mais ter
Não mais amo, não mais sinto
Vivo a morte em meu sofrer
A vida eu sugo
Buscando o prazer no elixir dessa mundana vida
O mal eu sou
Ao fugir da paz que almejo
Os traços eu confundo nessa escuridão
O que me cerca são apenas sombras, e morte
Os dias se passaram e eu nunca mereci o fim
O meu tempo se foi e todos os pensamentos se anularam
Amando, eu descobri que somente eu poderia me criar
E eternamente me recriar após um simples fim
Corpo leve que possuo
Peso que tenho que carregar
Minha alma está condenada
E o meu fim eu vivo a buscar
Fui o mais belo imortal
Sempre existi consciente em mim
Lágrimas de sangue dos meus olhos rolaram
Quando eu criei o meu fim...
Me recriei em mim buscando um novo fim
Que nunca tive, mesmo criando uma prole pra mim
Da morte surgiu a morte sem nunca se ter um fim