segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

quando a chuva cair...

                             




Ainda há pouco eu ouvi
Pingos vindo lá do céu
Pensamento foi em ti...


Mãos procuraram papel
Pra tentar escrever o quanto eu amo você
Pra mandar um bilhete assim:


Todos os meus beijos são só pra você
Todos meus abraços você vai ter...
Sempre que a chuva cair
Vou imaginar você aqui


Ainda há pouco pude ver
O imenso azul do mar
Novamente em você
Pensamento foi parar
Eu tentando falar o quanto eu amo você
E pensando assim dentro de mim
Todos os meus beijos são só pra você
Todos meus abraços você vai ter...


Sempre que a chuva cair
Vou imaginar você aqui


Te encontrar... (Nos detalhes mais banais)
É confirmar... (Que os meus sonhos são reais)




 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TE CONHECER!


O mundo da muitas voltas ,
Com ele também nossas vidas

Nessas voltas encontramos,
Pessoas muito queridas.
Com você foi assim!
Nos conhecemos de repente,
Numa daquelas situações,
Que a vida prepara pra gente.
Gostei de imediato do seu jeito,
De falar,de agir e de me tratar.
Você já é especial em minha vida!
Agora tem um espaço só seu,
Em meu coração!
Espero que tenha de mim,
A mesma impressão!
Estou feliz por ter te conhecido.
Uma pessoa tão legal,tão diferente,

Estou feliz,mas muito feliz por te conhecer!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ABANDONADA!

Suma da incerteza,
Da saga da infelicidade,
Das destrezas do amor e da saudade.
Desejo infinito,
Chama que se aquece,
Traços bem definidos do meu amor que não perece.
Sombras no obscuro da madrugada fria,
No sarcasmo da fantasia da minha agonia,
Oh! Amor porque foste embora,
Deixando-me esse vazio no peito,
Abafando meu amor que se explode,
Retirando-me o calor dos teus beijos.
Num labirinto me encontro,
Com os vestígios do seu pouco amor,
Lembrando-me dos lindos momentos,
Anteriormente de quando você me deixou.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CANÇÃO DA MORTE....




Não foi eu que a desejei
Não me lembro se a chamei...
Ela está se aproximando
Como a areia de uma ampulheta a vida está acabando
Posso sentir a melodia entristecedora ecoar e se expandir
Só eu posso ouvir...
A cançao é cantada apenas para mim
Só para me avisar que está chegando o fim
Não adianta tampar os ouvidos na esperança de não ouvir
Ela me segue para onde eu tentar fugir
Canção triste que provoca agusta no coraçao
O choro vem sem explicação
Não sei de onde vem essa maldita canção
Parece não ter direção
Quem será que está cantando?
Por que está me maltratando?
Se eu fechar os olhos posso ver estrumentos ensaguentados
Tocados por pulsos cortados...
O rosto de quem toca não posso ver
Por mais que eu tente não consigo intender
Durante a canção uma voz de choro grita forte
MORTE... MORTE... MORTE... MORTE...
Meu corpo se arrepia
Fico encurralado pelo medo e a torturante agonia
Isso invade minha alma fazendo um profundo corte
Maldita canção da morte
Veio me levar
Nao vou ter tempo dessse poema terminar...
Minha hora chegou posso sentir

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CANSADA

Não quero chorar pra mostrar minha cara;
Só quero o alívio que cura, que sara.
Eu carrego algo, eu acho. que é maior do que eu;
Vem me dá o que não tenho: o amor que é Teu.

Inconformada comigo,
Seja o meu amigo
Aconchegante abrigo.

Eu preciso chorar;
Sim, preciso lavar
Essa alma cansada.

Eu preciso da mão
Que afaga; um irmão
Pra me compreender.

Cansada...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

a chuva

A chuva fina polvilhando a Terra
Como cortina úmida de seda,
Atrás de si o sol radiante encerra;
Pinta de cinza o mundo em sua queda;

Confina a vida aos casacões de lã;
E nos convida à improdutividade:
Quem sabe os planos deixar pra amanhã?
Pro outro ano? Ou pra eternidade?
O tempo passa enquanto a chuva cai,
E a Terra abraça a água, e se embriaga,
E balbucia um
poema de amor;
E a chuva embebe (enquanto o tempo vai)
Quem não percebe qual torrente o traga:
Se a chuva fria ou sua própria dor...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011



Lágrimas,
Sem destino, mas com coragem
Desaguam no meu rosto
Numa mudança...
Do interior para o exterior
Numa réplica
A um mau momento
Num desabafo
A um segredo triste.

Lágrimas,
São o transformar
De uma face
No exterior
Mas antes foi já
Um transformar
Dentro de mim.

Lágrimas,
São a explosão
Numa reacção natural
São como lavas
De um vulcão.

Lágrimas,
É a natureza em mim
É a minha relíquia

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

OLHAR MISTERIOSO!


Este teu olhar misterioso
Guarda algo sombrio e enlouquente
Uma névoa que lhe cobre em misterio e sedução
Traduza-me o que carregas
Deixe-me entender-te
Revele-me a tua alma
Revele-me um pouco dos teus sentimentos
Na profundeza deste teu olhar envolvente
Deixe-me encherga-lo por inteiro
Não digas nada...
Na ânsia e no calor do sangue
Submergirei em teus olhares furtivos
Desfaço em mil particulas este misterio
Numa noite de luar em que teus olhos e teus misterios estejem finalmente perdidos...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SOLIDÃO


A solidão é perfeita como um rasgo entre
as nuvens, ao último sonho. A solidão
que se cala em teu fundo e vai envelhecendo
na terra perdida do som descompassado.

Te guardas na intimidade dos armários,
onde a paz é negra e se desagrega a luz.
Nunca foste mais do que uma ficção, matriz
de riso e sombra, um poço verde, teorema

de ilusões, engrenagem de poentes roxos.
E, agora, frouxo, já nada designas ou
desenhas. És, apenas, testemunha efémera

e longínqua, trovão engolido de Deus,
fingidor ferido de doces cantos, mentira
precária nas cordas de uma harpa febril.